sábado, 9 de maio de 2009

Mãe...


Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.(Isaías 49:15)

o amor de Deus e o amor de mãe. Deus é o sustentador da nossa vida, o ajudador que não nos desampara jamais; e a mãe, é a expressão desse amor aqui na terra. Com este versículo Deus mostra quão grande é o amor de mãe a ponto de compará-lo ao seu amor.

O Senhor nos mostra algo que, num primeiro instante, parece até mesmo impossível de acontecer: uma mãe abandonar o seu filho. Mas caso isto ocorra, Deus jamais abandonará os seus. O que mais Deus quer dizer com esta palavra?
Se um amor de mãe é tão grande, imagine o de Deus? É interessante observar que Deus não usa alguma coisa da natureza para comparar ao seu amor. Ele usou o amor de mãe, um amor de forte ligação. Desta forma, podemos perceber quão grande também é o amor de uma mãe para com o seu filho.

A importância delas pode ser comprovada nos pequenos detalhes do dia a dia. Por exemplo, as mães não gostam que ninguém fale mal dos seus filhos. Eles podem ser o que for, mesmo assim elas defendem com ímpeto cada um deles. As mães também não desistem dos seus filhos incrédulos ou aqueles que estão ‘mortos’ espiritualmente. Enquanto houver fôlego, elas intercedem pelo retorno deles aos caminhos do Senhor.
A força do amor de uma mãe encontra exemplo em duas passagens bíblicas. A primeira, quando a mãe de Moisés – Joquebede – para livrar o seu filho das mãos de faraó, esconde-o por três meses e depois o coloca em um cesto. Ele foi achado pela filha de faraó que o criou como se fosse o seu filho. Depois, a filha de faraó chamou a mãe de Moisés para criá-lo; a única diferença é que a filha de faraó pagou salário a ela.

A segunda, foi a passagem na qual o Rei Salomão julga com sabedoria a causa de duas mulheres. Uma das mulheres afirmava que o filho era seu, a outra também afirmava a mesma coisa, pois um dos filhos estava morto (1Rs. 3.16-28). De forma sábia, o rei disse que iria partir o menino ao meio e daria a metade para cada uma.Então a mulher, cujo filho era vivo, falou ao rei (porque o amor materno se aguçou por seu filho), e disse: Ah, meu senhor! Dai-lhe o menino vivo, e de modo nenhum o mateis. A outra, porém, disse: Não será meu, nem teu; dividi-o. (1Rs. 3.26.) Ou seja, para não ver o seu filho morto, a verdadeira mãe preferiu vê-lo nos braços de outra mãe. Enquanto a falsa mãe, com aspereza de coração, diz ao rei para dividi-lo.

Essas passagens nos mostram a forte ligação de uma mãe para com o seu filho. Ela é capaz de dar a sua vida por ele. Isto só vem ressaltar a importância de uma mãe na vida de seu filho. As mães são autoridades espirituais sobre a vida deles. E essa autoridade é dada por Deus. É por meio dela que a mãe tem o discernimento para perceber as coisas.
Quando um filho sai de casa ou faz algo errado, muitas mães alertam: “Filho, cuidado!”, outras dizem: “Filho, não vá neste lugar, pois não sinto paz no coração a esse respeito”.É o discernimento que Deus dá às mães.

O laço entre mãe e filho é tão forte que até mesmo uma mãe não evangélica sente inquietude ante a noção de perigo. Muitas dizem: “Eu estou com um pressentimento ruim”. Na verdade, não é um pressentimento, mas um discernimento dado pelo Pai Celestial.

O amor delas é muito mais além do que pensamos, existe uma ligação muito forte. O primeiro alimento é dado pela mãe por intermédio do cordão umbilical e depois pelo leite materno. E mesmo que o filho cresça, a mãe continua sendo uma coluna espiritual. Oferecendo ao filho o alimento sólido, baseado na Palavra de Deus.

E se o filho se casar? A mãe continua sendo coluna espiritual. É claro que a prioridade passa a ser a família constituída pelo filho, mas a mãe continua sendo coluna. Como? Orando e guardando os filhos espiritualmente.

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